Criaram também o que seria um de seus maiores sucessos — dos mais rentáveis, com certeza: os quadrinhos de romance. Aproveitando a moda das revistas com contos açucarados, Simon e Kirby transplantaram a ideia para os quadrinhos. A editora Crestwood lançou Young Romance, Young Love e Young Bride, que vendiam milhões de exemplares por mês. A metade dos lucros ia para Kirby e Simon, o que os deixou financeiramente confortáveis por um bom tempo.
No início da década de 1950, a Atlas Comics (o novo nome da Timely) decidiu relançar o Capitão América… Sem Simon e Kirby. Eles então decidiram criar The Fighting American, que embora a princípio fosse um herói que combatia os comunistas, logo no segundo número se tornou uma sátira aos super-heróis.
Mas o relacionamento entre Kirby e Simon estava para terminar. Simon deixou os quadrinhos para tentar uma carreira na publicidade e Kirby continuou fazendo trabalhos para várias editoras, inclusive a Atlas, onde desenhou vinte histórias entre 1956 e 1957. Para a National Publications (que mais tarde se tornaria a DC Comics), criou, com os escritores Dick e Dave Wood os Desafiadores do Desconhecido e produziu onze histórias do Arqueiro Verde para a World’s Finest Comics e a Adventure Comics. O destaque de sua passagem pelo Arqueiro foi que ele o tornou um herói mais calcado na ficção científica e menos uma cópia — como era até então — do Batman.
Naquele período, ele também começou a desenhar a espetacular tira de jornal Sky Masters, com a arte final do grande Wallace Wood. Entretanto, logo ele voltaria a fazer trabalhos regulares para a Atlas. E estaria presente quando a companhia mudou de nome… E no processo transformaria toda a indústria dos quadrinhos.